Reflexões sobre a Série Adolescência, da Netflix para pais com filhos no 4º ao 9º Ano
- SchoolAdvisor Brasil
- há 5 dias
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Artigo enviado por Escola Eduque

A nova série britânica Adolescência, da Netflix (direção de Philip Barantini e roteiro de Jack Thorne e Stephen Graham), tem gerado discussões entre famílias, educadores, psicólogos e especialistas em segurança digital, por abordar temas relevantes do cotidiano dos adolescentes. A produção trata de questões complexas como criminalidade, bullying, o impacto das redes sociais, relacionamentos virtuais e a pressão social relacionada à sexualidade. Sem dúvida, é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre as influências que o mundo digital exerce — ou poderá exercer — sobre nossos filhos e alunos.
Inicialmente, cabe tranquilizar as famílias: nem todas as crianças e adolescentes têm o mesmo contato com as redes sociais, nem estão expostos às mesmas experiências digitais ou familiarizados com a linguagem e a simbologia retratadas na série. No entanto, é inegável a influência dos vídeos, jogos e das mídias sociais no universo juvenil, e por isso precisamos, como família, escola e sociedade, estar muito próximos e atentos a essa fase do desenvolvimento.
Vigilância das mídias consumidas
É fundamental compreender que não basta manter nossas crianças e jovens fisicamente seguros; suas mentes também precisam ser protegidas da violência e de ideologias perigosas. A vigilância é além dos locais que frequentam ou das pessoas com quem se relacionam: inclui também o tempo e o conteúdo que consomem, bem como as ideias que podem se enraizar sem uma mediação adequada.
A internet, as redes sociais e os grupos de WhatsApp estão permeados de retóricas perigosas, com falas destrutivas que incitam, desqualificam e ferem indivíduos, grupos, instituições e nações. Como adultos, também devemos estar atentos aos nossos próprios posicionamentos e lembrar que somos exemplos para nossas crianças e adolescentes.
Cada adolescente tem um contexto único, com diferentes níveis de exposição à internet. Ainda assim, conhecer o fenômeno dos incels (referência a membros de determinadas comunidades virtuais), a hierarquia baseada em padrões de beleza e os códigos utilizados na comunicação digital é essencial para que possamos acompanhar de forma mais efetiva.
Um ponto relevante é a atuação conjunta da família e da escola com ações que fortaleçam a identidade dos adolescentes, ensinando-os a reconhecer e avaliar situações de risco. A proximidade e o diálogo aberto sobre todos os temas de interesse, mantendo o vínculo de confiança, são tarefas diárias. Também é importante estar atento à comunicação não verbal. Muitos jovens “falam” por meio do corpo, das preferências, das músicas que ouvem e dos influenciadores que seguem.
Devo assistir à série com meu filho/filha?
Alguns pais questionam se devem assistir à série com seus filhos, e é importante lembrar que a classificação etária é de 12 anos. Na hora de tomar essa decisão, é necessário considerar alguns pontos de cautela: nem todos os jovens estão preparados para lidar com os temas abordados. Alguns ainda não despertaram para esse universo da internet, e apresentá-lo de forma precoce pode ser impactante.
No entanto, para aqueles que já passam horas conectados a redes sociais e jogos online, muitas vezes sozinhos em seus quartos, assistir à série pode ser uma boa oportunidade de abrir um canal de comunicação.
Caso opte por assistir junto com seu filho/filha, é fundamental manter o diálogo após cada episódio. Esse acompanhamento pode ser uma excelente forma de desenvolver a consciência crítica do jovem, incentivando reflexões sobre as situações apresentadas e sobre quais ações os personagens poderiam ter tomado para buscar ajuda.
Não existe uma receita única para o sucesso na educação, mas quanto mais atenta estiver a família — em parceria com a escola — maiores são as chances de intervir de maneira rápida e preventiva, formando crianças e jovens emocionalmente saudáveis e críticas.
Ações da Eduque
Chama a atenção, na série, a dificuldade enfrentada pela escola em lidar com a grave situação vivida pela comunidade escolar. Instituições de ensino no mundo todo enfrentam desafios como a incivilidade, a indisciplina, o desrespeito, o bullying e a agressividade entre alunos — e também em relação aos professores. Esses cuidados tornam-se ainda mais complexos em escolas de grande porte.
A formação da identidade, o histórico de desenvolvimento de cada aluno e a parceria entre família e escola são fundamentais para enfrentar os desafios de educar nos tempos atuais.
Na Eduque, o Currículo Socioemocional atua com grande ênfase nesse contexto, desde a Educação Infantil. As mediações e resoluções de conflitos, a literatura e os debates que ampliam as temáticas socioemocionais, as aulas de Orientação Educacional (do 1º ao 5º ano) e o Projeto de Vida – VOE (do 6º ao 9º ano), além das diversas e constantes atividades propostas ao longo da escolaridade, têm como propósito fortalecer a identidade dos alunos.
Temas como relacionamentos, questões éticas, sentimentos, autoestima, autocuidado e segurança digital são abordados e aprofundados ao longo dos anos.
Quando o professor estabelece vínculos de confiança e compreensão, o aluno se sente mais motivado a aprender e mais receptivo às orientações. Demonstrar e acolher sentimentos fortalece vínculos duradouros, e trabalhamos diariamente para manter um clima em que todos se sintam pertencentes à comunidade Eduque.
Nosso porte médio, a proximidade com os alunos e suas famílias, a comunicação cuidadosa e assertiva, o vínculo afetivo estabelecido e o histórico de desenvolvimento de cada estudante visam tornar a Eduque um ambiente seguro para o crescimento e a aprendizagem — um espaço em que todos os assuntos possam ser discutidos abertamente, com a mediação educativa necessária.
Saiba mais sobre a Escola Eduque
Desde 1988 a Escola Eduque se dedica à educação de alto padrão de crianças e jovens. O currículo dialoga com as novas competências necessárias em um mundo complexo em constante evolução. Com esse propósito, a Escola Eduqeu possui um Projeto Pedagógico moderno, consistente e potente baseado na concepção Sócio Interacionista. O Porte Médio possibilita a atuação assertiva em todas as dimensões formativas na busca pelo desenvolvimento integral do aluno: acadêmico, social, emocional, física e cultural.
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