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Por que ensinar Pensamento Computacional nas escolas do Ensino Fundamental e Ensino Médio no Brasil?

Por que ensinar matemática? Ou português? Ou qualquer uma das matérias ensinadas no Brasil? A resposta é simples: essas disciplinas ensinam habilidades que o seu filho precisa ter para obter sucesso no futuro.

É imprescindível que um aluno saia da educação básica sabendo ler, escrever e fazer cálculos, mas também é necessário que ele tenha pensamento crítico, que domine o cultivo das próprias ideias a partir das incontáveis fontes de informação e opiniões as quais é exposto diariamente. Ou seja, que este aluno possa viver com autonomia em seu meio. Nesse sentido, pensando na expansão do uso da tecnologia e do ambiente digital, surge uma nova e urgente necessidade: aprender o pensamento computacional.

É importante destacar que o pensamento computacional não significa transformar o aluno em uma maquininha de repetir tarefas. Pelo contrário!

Assim como o pensamento crítico, um dos benefícios do pensamento computacional é o desenvolvimento da autonomia digital. Ao ensinar essa incrível competência, ensinamos também sobre o funcionamento do ambiente virtual, instigando os alunos a fazer uso crítico de sites, apps, e jogos.

A própria Base Nacional Comum Curricular, ou BNCC, determina o pensamento computacional como competência necessária para o aluno, reconhecendo a importância do ensino dela no Brasil. A BNCC adota uma visão ampla de pensamento computacional, mostrando que não é um componente apenas de matérias de exatas. Como sabemos, a BNCC define, em seu extenso texto, uma série de competências e habilidades que permitem aos estudantes a autonomia e a apropriação do conhecimento. Em um trecho, menciona a autonomia em “utilizar, propor e/ou implementar soluções [...] envolvendo diferentes tecnologias, [...], explorando de forma efetiva o raciocínio lógico, o pensamento computacional, o espírito de investigação e a criatividade.”1 Assim como em vários outros trechos, a BNCC reforça a importância do pensamento computacional para o aluno brasileiro.

Em um mundo tão dominado pela tecnologia, no qual o tempo médio de uso de celulares por menores de 8 anos nos EUA triplicou em apenas 4 anos, nossas crianças já nascem "cidadãos digitais”. Acima de tudo, aprender pensamento computacional significa que elas terão domínio sobre esse novo mundo.

Além de ensinar o aluno a ter autonomia, o pensamento computacional estimula o desenvolvimento de outras diversas habilidades do séc.XXI, fundamentais em qualquer ambiente escolar. Ensinando o reconhecimento de padrões e algoritmos, por exemplo, ensinamos a identificar problemas. Já ensinando a lógica matemática, ensinamos a examinar as possíveis causas dessas dores. Por fim, através do ensino da programação e do trabalho em equipe, ensinamos eles a desenhar soluções efetivas.

Todas essas etapas e disciplinas convergem na formação de um jovem que possui a principal das 10 habilidades do futuro, eleitas pelo Fórum Econômico Mundial: a resolução de problemas complexos. Por isso, é imprescindível que as escolas brasileiras passem a trabalhar pensamento computacional com seus alunos, principalmente no ensino fundamental e médio. Nas palavras do ex-presidente americano, Barack Obama, ”na nova economia, programação não é opcional – é uma habilidade básica [tal qual a escrita, leitura e aritmética]”.



Assim como temos que ensinar aos alunos a escrita e a leitura, precisamos trabalhar também no ensino da programação. Cada estudante que se forma sem as habilidades mencionadas, ou sem a capacidade de pensar criticamente, se torna um usuário passivo, não adaptado ao mundo de amanhã.



Este editorial foi desenvolvido com a parceria da Arukay: um sistema curricular de aprendizagem, que ensina programação e pensamento computacional para estudantes do ensino fundamental e médio. Saiba mais em https://arukay.com



Outras Fontes: https://redes.moderna.com.br/2019/06/18/pensamento-computacional-nas-escolas/

https://services.google.com/fh/files/misc/future_of_the_classroom_emerging_trends_in_k12_ education.pdf (García-Peñalvo, Mendes, “Exploring the computational thinking effects in pre-university education”, 2018)

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