Temos falado muito nos últimos dias sobre inclusão, devido às modificações sugeridas à PNEEPEI/2008, através do Decreto 10.502, que sugere o retorno das escolas especiais.
Algumas pessoas acham que é um retrocesso na educação inclusiva, e outros gostam da ideia. Mas antes de aceitar (ou não) o que está sendo discutido, devemos pensar no real significado da palavra inclusão.
Inclusão vem do Latim, “Includere”: fechar em, inserir, rodear. Ou seja, incluir é colocar algo dentro de; fazer algo ou alguém pertencer a.
Para uma escola ser inclusiva, em primeiro lugar deverá ter instalações acessíveis. Os funcionários devem estar prontos para lidar com todo tipo de estudante, sendo capazes de ensinar todas as crianças tanto sobre respeito e inclusão, quanto sobre o conteúdo curricular e integração para os que são especiais.
Outros fatores para uma escola inclusiva são:
👨🦽Ter um psicólogo disponível para ajudar a lidar com conflitos escolares e com a equipe multidisciplinar dos alunos especiais. Este profissional deverá ter o histórico completo e contato dos pais, médicos e pessoas que possam ajudar a lidar melhor com a criança, trocando ideias e favorecendo a inclusão do aluno
👨🦽Treinamento de funcionários e professores para um atendimento diferencial
👨🦽Sala com recursos para AEE (Atendimento Educacional Especializado)
👨🦽Acompanhantes Terapêuticos para crianças que precisem
👨🦽Programas antibullying consistentes e contínuos.
👨🦽Contato contínuo com os pais. Os educadores devem ter interesse na vida de seus alunos, sempre perguntar ou informar os pais sobre o que acontece.
Artigo escrito pela psicóloga Caroline de Montille Ferreira, pós graduada em Transtornos do Espectro Autista.
Imagem: Wix
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