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4 verdades e 1 mentira sobre a Abordagem Construtivista

Por Escola da Vila


Todos sabem o que é o construtivismo e todos têm suas opiniões sobre ele. O único problema é que não sabemos se estamos todos falando da mesma coisa. Neste artigo, a Escola da Vila, parceira da SchoolAdvisor, vai contar sobre algumas dessas verdades e mentiras.



1. A escola construtivista é uma escola forte.

É verdade.

Forte para se “construir e reconstruir” em busca do aperfeiçoamento constante; para compartilhar e discutir produções pedagógicas com outras instituições em busca de soluções para problemas do universo escolar. Forte porque cria ambientes que desafiam o estudante a ir além do resultado, a reconhecer novas estratégias ou incorporar novos conhecimentos e porque atua de forma fundamental na construção da autonomia para que o estudante aprenda a aprender e a continuar aprendendo sempre.

Trata-se de um conceito de “escola forte” relacionado à escola que cuida das suas bases, compartilha a cultura literária, artística, científica e histórica, de forma que os conteúdos sejam aprendidos, e não simplesmente memorizados.


2. A proposta construtivista valoriza a educação integral.

É verdade.

A educação integral valoriza, além dos aspectos acadêmicos, as competências socioafetivas, responsáveis pelo desenvolvimento de habilidades para o trabalho em grupos, negociação, liderança e autonomia. Garante o desenvolvimento humano em todas as suas dimensões - intelectual, afetiva, social, física e cultural - e proporciona ao estudante o senso crítico, fundamental para as decisões cotidianas e a construção de um projeto de vida. Figura ativa no processo de formação, o estudante é incentivado a desenvolver o senso de autogestão, para regular a sua aprendizagem e direcionar seus talentos para a construção de um percurso pessoal, o que favorece o seu desempenho acadêmico e também a identificação de seus talentos e afinidades.


Imagem: Escola da Vila


3. Na escola construtivista, o estudante é protagonista na construção de conhecimento.

É verdade.

O estudante ocupa o papel central da aprendizagem. O professor tem o papel de mediador e orientador do processo, ponto importante que diferencia a proposta construtivista da escola tradicional. Professores acompanham de perto o processo de aprendizagem e provocam no estudante intensa atividade intelectual, problematizando, pedindo explicações, informando, repetindo... A interação garante que o estudante se aproprie do saber, reformulando, comparando e, é claro, compreendendo. Além de decodificar linguagens e armazenar conteúdos, o estudante também é convocado a problematizá-los e a criar a partir deles. Aprende a lidar com dúvidas, erros, frustrações e adversidades, não apenas para superá-los, mas também para o autoconhecimento e o desenvolvimento de um projeto de vida sustentável.


4. Na proposta construtivista, os conteúdos são sistematizados.

É verdade.

Na escola construtivista, os percursos de aprendizagem são bastante diferentes dos percursos adotados nas escolas tradicionais. Desde muito pequenas, nossas crianças “somam”, “escrevem”, “arriscam”... nos jogos, nos desafios, nas brincadeiras, resolvendo problemas, criando hipóteses… Não se trata de “treinar” o que a professora “ensinou”, mas de buscar estratégias a partir do que já sabem, utilizando o foi discutido na sala de aula, nos grupos, a partir de questões e explicações que nascem das conversas, provocadas pelas professoras ou mesmo pelo grupo.


5. Na escola construtivista, o aluno faz o que quer.

É mentira.

O aluno ou a aluna não fazem o que querem, mas certamente é muito mais frequente quererem fazer o que lhes é proposto! Conversas em sala de aula, estudantes circulando, compartilhando dúvidas, debatendo…cena comum em escolas, desejável aos olhos de uns, aflitiva aos de outros.

Desejável pela ideia de disciplina como clima favorável ao trabalho, com estudantes que se reconhecem em diversos tipos de aula. Sabem quando conversar ou resolver uma dada situação. Reconhecem o que se espera deles e sabem quando escutar, anotar, trabalhar em silêncio ou interagir com o professor, autoridade na classe.

Aflitiva aos olhos de quem anseia pelo controle e tem dificuldades com a cessão da palavra, reconhecendo na tarefa de ensinar a necessidade de retorno individual e imediato. Considera-se aqui a existência de uma única maneira de se portar em aula, e o professor como detentor do seu controle absoluto.

Na proposta construtivista, acreditamos que cada circunstância de aula tem demandas diferentes, em função dos objetivos planejados e características do conteúdo tratado. Para cada proposta, haverá uma disciplina mais favorável ao trabalho proposto e às aprendizagens esperadas. Mais importante e merecedor de destaque é a existência de um trabalho transversal que forma a postura de estudante e constrói situações para que analise suas condutas pessoais e regule, ele mesmo, suas atitudes e postura.


Quer saber mais sobre o construtivismo e sobre outras abordagens pedagógicas? Confira todos os artigos sobre o tema nesse link.



Saiba mais sobre a Escola da Vila


A Escola da Vila é uma instituição educacional que visa, acima de tudo, garantir que seus alunos e alunas construam jornadas significativas em suas vidas.

A trajetória escolar dos alunos e alunas é distribuída em cinco ciclos: os primeiros três ciclos (Quintal e Educação Infantil, 1º ao 3º ano do Fundamental e 4º ao 6º ano) são vividos na Vila das Infâncias e, os últimos dois (7º a 9º ano do Fundamental e 1º ao 3º ano do Ensino Médio), na Vila das Juventudes.


Veja informações completas sobre a Escola da Vila no buscador de escolas particulares SchoolAdvisor.

Escola da Vila - Vila das Infâncias (Quintal, Educação Infantil, Fundamental I, até o 6° ano do Fundamental II)

https://schooladvisor.com.br/escolas/35139038/Escola-Da-Vila---Vila-das-Infancias

Escola da Vila - Vila das Juventudes (7° ano do Fundamental 2 até o final do Ensino Médio)


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